Os vidros romanos do Castelo de Castro Marim

  • Carlos Pereira UNIARQ – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
  • Ana Margarida Arruda UNIARQ – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
  • Ricardo Silva UNIARQ – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa

Palabras clave:

Castro Marim, Algarve, Período Romano, Vidros, Economia.

Resumen

O conjunto de artefactos de vidro recolhido nas várias campanhas de escavação levadas a efeito no Castelo de Castro Marim tinha, à partida, limitações de vária natureza que se prendem com a ausência de contextos estratigráficos seguros e com a elevada fragmentação das peças analisadas. Esta última contribuiu para a dificuldade da classificação de alguns fragmentos, e a primeira impediu atribuições cronológicas com base na associação a outros materiais. Contudo, a datação intrínseca possibilitou verificar que a grande maioria se integra entre meados da primeira metade do século I e o primeiro terço do seguinte, ainda que existam utensílios vítreos posteriores, confirmando-se assim os dados que o estudo de outros materiais tinha proporcionado. 

Apesar destes constrangimentos, o estudo dos vidros romanos contribuiu positivamente para a leitura da economia de Baesuris, confirmando-se muito do que já se conhecia da sua dinâmica comercial. Além disso, a distribuição pelas diferentes categorias tornou possível averiguar o tipo de utilização deste material, sobretudo destinado ao consumo de alimentos, sendo escassos os que se destinavam ao armazenamento.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Altmetrics

Citas

Publicado
2015-05-28
Cómo citar
Pereira, C., Margarida Arruda, A., & Silva, R. (2015). Os vidros romanos do Castelo de Castro Marim. Onoba. Revista de Arqueología y Antigüedad, (3). https://doi.org/10.33776/onoba.v0i3.2581
Sección
Artículos